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Contos

ϟ Filho de Æsir. ~

por Eduardo Sampaio 14 de julho de 2019
escrito por Eduardo Sampaio 14 de julho de 2019
ϟ Filho de Æsir. ~
Trilha Sonora: Völuspá – Wardruna

– Quarta-Feira, 23 de Dezembro de 1991, 22h11min
– Casa Colonial, Nodo da Cabala Pináculo.
– Inglaterra, Londres.


Fui abençoado pelos Deuses e amaldiçoado pelos antigos de minha família a qual descende e reencarna através da essência Primordial. Tudo é um fluxo que nos limita e ao mesmo tempo expande nossas capacidades Mágikas. Esses últimos dias têm sido cansativos e complexos em alguns detalhes.

Fui acolhido pelas(o) Verbenas de Uppsala. Boa parte do meu treinamento místico foi no grandioso templo dos antigos Deuses Nórdicos. Sinto falta de minha terra natal, mas criei laços fortes em Londres.

O Pináculo mantém tradições de vários locais diferentes. Masato é do Oriente, Amanda é do Brasil e Asure a Senescal de nossa Cabala é britânica mesmo. Um grupo distinto por objetivos parecidos. Nossa cabala tem um grande renome por Londres, somos uma espécie de “agentes a serviço do governo”. Trabalhamos neste ramo de investigação, cultos bizarros e de mortes estranhas. Sempre achando a culpa e punindo os culpados, com ou sem a justiça do conselho da cidade que abraçamos como “nossa”.

Há alguns meses começamos a sentir uma sensação estranha. Começou bem fraco de início, depois ficou fora do comum. O mais estranho era que os demais de nossa espécie não sentiam nada, eram apenas membros específicos de minha Cabala, exceto a Senescal.

De início deixamos para lá, mas após o incomodo começar a ficar maior resolvemos investigar. Desde o começo deixamos o Conselho e outros aliados cientes do procedimento.

Fomos à busca e achamos o foco da sensação que advinha de uns rochedos em Doven próximo ao porto. Foi complicado, tivemos que estourar as rochas com nossas capacidades místicas e encontramos no interior algo estranho, cheio de runas antigas e sem significado para nossa Cabala. Eram línguas tão antigas quanto os meus Deuses.

Ainda não compartilhei com minha cabala, pois não tenho certeza, mas acho que se afastarmos aquela coisa estranha do mar, a ressonância desaparecerá da pedra. Refiro-me só agora pois acho que descobri algo na biblioteca do representante do conselho da cidade.

Após a leitura de um livro antigo que pertencia à minha família, descobri informações preocupantes que somadas às histórias que minha avó me contava quando criança me permitiram começar a tentar entender tudo isso.

Segredos obscuros de minha linhagem foram revelados, o passado e o “mal” que nasceu do berço de minha família agora começava a fazer sentido para mim. Fenrir, o grande lobo Asgardiano, um Deus para diversas culturas e que pelo aprendi em uma noite conturbada como esta tem relação com o que está perturbando os mares. Tem algo lá, escondido e aprisionado. O que sentimos é terrível, está faminto e prestes a se libertar.

Suponho que o desaparecimento, e possivelmente a morte, dos navegadores adormecidos tenha relação com tudo isso. A situação é grave e tudo me lembra da história da Serpente devoradora de mundos que iria trazer o Ragnarok para este mundo… Será que isso realmente acontecerá? Vou tentar ao máximo evitar que isso aconteça.

Siegfried reencarnou em mim e portanto tenho a proteção de Æsir ao meu alcance. Alguns chamam de Avatar eu chamo da própria vontade divina do Deus Imortal falando comigo. Entendo o modo que foi ensinado por eles, mas nem todos pensam como eu. Sou fiel aos velhos costumes.

Estou me preparando para a purificação em Uppsala, minha avó, família (Acólitos) e amigos próximos estarão presentes no ritual que me dará forças para o que está por vir. Meus amigos de cabala serão convidados para participar. Ficaria feliz de tê-los ao meu lado neste momento terrível que nós e Londres estaremos passando.

Não sou nenhum herói de revistas em quadrinho, mas tenho que fazer algo. Se eu não fizer, quem fará? Isto é obra de minha própria linhagem, sinto que é responsabilidade minha resolver essa questão e deixar o velho no fundo para sempre. Ele está ligado ao termo que conheci hoje: Wyrm. Vou me aprofundar neste conhecimento com minha avó que sabe bastante, e estarei pronto para a batalha.

Meus pés não tocarão o solo sagrado de Valhala, e seus portões ainda não se abrirão para mim nesta missão. Mas se for o meu dia grandioso de sentar-me junto aos Deuses espero que alguém possa finalizar o que eu não pude terminar.

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