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Contos

Diário de James Carver | Capítulo VI

por Fábio De Toledo 20 de setembro de 2019
escrito por Fábio De Toledo 20 de setembro de 2019
Diário de James Carver  | Capítulo VI

Algumas  horas de espera do lado de fora é quase um castigo, a fome me faz companhia. Preciso ter certeza de que a casa está abandonada.

 Ninguém nem se quer passou pela entrada do rancho, já ao escurecer ouço sirenes se aproximando. Meu cantil já está vazio e estou muito incomodado com tudo que aconteceu, mais uma vez vou deixar esses detalhes apenas em minhas anotações.

 Vejo quando entram três viaturas e estacionam próximo do meu carro. Milles sabia que eu me esqueceria de comer, o velho sargento traz em suas mãos três sacos de papel.

 Agradeço já pegando e abrindo. Em um há um lanche, em outro um refrigerante e no terceiro três rosquinhas. Digo para ele que achava que rosquinhas era especialidade da corporação e dou um sorriso levemente sarcástico.

 Me sento novamente para comer pois a fome e está em primeiro lugar no momento.

 Ao todo conto nove polícias, o sargento e três cabos ficam em minha companhia na escada e me pergunta o que exatamente encontrei, com excessão dos fatos que não saberia explicar conto apenas o que encontrei.

 Enquanto isso dois entram na casa e três olham ao redor. Algum tempo de conversa ouço a voz de um dos policiais que grita assustado de dentro da casa.

 Ignoro os outros e vou correndo, a porta do porão está aberto, tenho certeza que vem de lá.

 Quando desço as escadas encontro um deles parado na porta e o outro caído ao chão com horror estampado em seus olhos.

 Assim que vejo essa estranha cena olho para dentro daquele velho e mofado porão.

 O que vejo quase me faz vomitar, uma carcaça de um cão amarrada ao teto com suas tripas arrancadas e ainda penduradas. Pobre animal aparenta ter sido torturado, há um símbolo aparentemente desenhado com sangue por todo o chão.

 Grito que há um homem no cômodo,ele está encolhido no outro canto, a iluminação não chega até ele, os outros chegam e assim que os ouço saco minha arma do coldre, e mando o homem levantar suas mãos.

 Ele não responde, nem parece sequer ouvir, está abraçado com algo que parece ser uma caixa de madeira.

 Os policiais sacam suas lanternas e a cena é aterradora. O homem está banhado em sangue e completamente nú, em uma das mãos há algum tipo de faca que desconheço o tipo e a outra não vejo, ele está segurando uma caixa de madeira de um metro e quarenta mais ou menos… Caberia uma… caberia uma CRIANÇA! Falo em um tom de voz audível para o senhor Farrel largar a faca e a caixa ou vou atirar.

 Os policiais estão paralisados, esperam para ver a atitude que vou tomar. Aquele homem me olha fixamente, abre um sorriso e diz meu nome em seguida diz que é tarde de mais para fazer algo, e me pergunta se teria coragem de novamente matar um… inocente.

 Maldito seja, atiro no pé, ele apenas sorri e diz que meu Deus já me abandonará, e que Alice quer brincar. O pergunto onde está Stacey e ele me responde perguntando se procurei na garrafa de whisky pois foi lá encontrei o que procurava ha alguns anos.

 Minha vista escurece, ouço apenas o zumbir nós ouvidos, de novo não. DE NOVO NÃO!

 Ele se levanta e solta a caixa que está pesada, vejo seu outro braço e percebo que não há uma mão direita apenas sangue vertendo sem parar. Me olha nos olhos e diz que sou o segundo presente ao grande… Que som horrível é esse estou gelado dos pés a cabeça… Não consigo ouvir o que ele diz… mal vejo seus movimentos só tenho uma chance.

 Morra… o som do disparo ecoa pelas paredes quase ensurdecedor, o corpo cai ao chão sem movimento.

 Ouço dentro da minha cabeça um grito de uma criança. O que foi que eu fiz? onde está Stacey? pra onde ele a levou? Deus queira que ela não esteja na caixa.. Minha vista se escurece, sinto meu corpo pesado, o estampido do tiro afetou minha audição. Estou desmaiando…

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Fábio De Toledo

Escrevo com corpo e alma e acho que ambos são sombrios. Tenho muitas vidas em minha mente que tentam fugir pela ponta do lápis, mas por favor vão com calma, um de cada vez.

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